Homenagem ao dia do meio ambiente

Com a presença do Engenheiro Alberto e sua equipe, nós embarcamos numa linda experiência onde pudemos contribuir para preservação das matas ciliares da UFBA e de alguma forma, contribuímos para a preservação ambiental do planeta, bem como da sua sustentabilidade. Neste sentido, conseguimos através da explicação do Engenheiro Alberto, plantar com adubos orgânicos feitos dentro da nossa própria universidade e isso possibilita melhor aproveitamento orgânico por parte do solo e pelas raízes das mudas de Oiti e pau Brasil que conseguimos plantar numa área da Facom (Faculdade de Comunicação da UFBA) que está sendo revitalizada.

Ainda com base nas explicações obtidas, pudemos relembrar que as mudas de pau Brasil são utilizadas para ser plantadas pois que: Pau-brasil é o nome genérico que se dá às várias espécies de árvores do gênero Caesalpinia presentes na região da Mata Atlântica brasileira. Vale lembrar que o nome de nosso país teve origem nesta árvore.

Uma das características mais marcantes importantes desta planta é a madeira pesada com a presença interna de um extrato que gera uma espécie de tinta vermelha. Por ser de alta qualidade, a madeira desta árvore é muito usada na fabricação de instrumentos musicais como, por exemplo, violinos, harpas e violas. Além disso, a presença de pau-brasil na Mata Atlântica era muito grande até o século XVI. Porém, com a chegada dos portugueses ao Brasil teve inicio a extração predatória do pau-brasil. Com o intuito de modificar a situação atual do Pau Brasil é preciso que plantemos mais mudas, como fizemos em comemoração ao dia do meio ambiente, para que a baixa a presença de pau-brasil na Mata Atlântica Brasileira deixe de ser uma estatística alarmanete.

Já o oiti (Licania tomentosa) também conhecido pelos nomes de: goiti, oitizeiro e oiti-da-praia, é uma árvore da família Chrysobalanacea que pode atingir entre oito e quinze metros de altura. E é uma ótima espécie originária da Mata Atlântica, popularmente conhecida em Pernambuco, além de ser muito utilizada na arborização de várias cidades brasileiras do Nordeste e do Rio de Janeiro. O seu fruto é uma dupra elipsóide ou fusiforme, de casca enrugada marrom escuro quando madura, com cerca de doze a dezesseis centímetros de comprimento e com caroço volumoso e oblongo. A polpa é doce, pastosa, "areiada" feito uma pinha, enjoativa. Embora sua aparência externa não é das mais atraentes, muito pelo contrário e a polpa tem uma cor de ocre

puxando para o amarelo fosco, mas deve ser uma bela fonte de proteínas e vitaminas, Só lamentamos não haver maiores estudos sobre a fruta.